21.11.2011| 01:30
Ainda que em menor grau, a rede particular não escapa da realidade de violência, segundo o presidente do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares do Estado do Ceará, Airton Oliveira. “A diferença é que na escola particular, o controle é maior. Ela está melhor equipada para conter e lidar com o problema”, acredita. De acordo com ele, os casos de violência contra professores, entre alunos ou mesmo de porte de drogas e armas são quase sempre omitidos, por isso tem-se uma subnotificação e um desconhecimento dos fatos reais pela sociedade.
Uma professora da rede particular, há 15 anos, ratifica a informação. Professora de português, ela leciona em grandes escolas da Capital e diz que o desrespeito ao ambiente escolar existe, em meio a tecnologias de ponta e mensalidades, pagas pelos pais, que ultrapassam o salário mínimo. “Não temos uma violência aberta e escancarada porque a disciplina é muito exigida, o controle é mais intenso”. (SRA)
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